18 de agosto de 2011

Eu na Terra, você no céu.

Eu na Terra, você no céu. Enquanto você se diverte com seus novos amigos e desfruta de um lugar que certamente deve estar louco para me segredar, eu vou subindo os degraus para transformar os meus sonhos tão sonhados em realidade.
Feliz é sua adorada menina, transformando ela está a todo momento, com firmeza mas ao mesmo instante com muita delicadeza, aos pouquinhos ela se desabrocha, se revela e ultrapassa os espinhos que a rodeiam. Confesso que os espinhos me machucaram durante algum tempo, e estou certa de que ainda vai machucar.
Permaneci um bom tempo no casulo, mas cansada da vida morta e sem graça, resolvi sair. Apesar de não possuir asas como as borboletas, decidi alçar grandes voos (me refiro aos meus sonhos, que são muitos), decidi me revelar, me descobrir e redescobrir. Decidi viver, e deixar ser eu mesma. Não voltei para o casulo, nem pretendo voltar. Desde quando sai, o meu desejo é voar cada vez mais alto, não importa quão alto eu alcance, se eu cair, vou voar de novo. Por mais que minhas asas estejam machucadas, vou voar como posso. E ei de vencer. Assim chegarei ao ápice do meu degrau. Mas para ser sincera, minha meta não é atingir o ápice, e sim sentir o sabor de cada sonho vivido e realizado, porque o que me traz felicidade não é o que hei de conquistar e sim o que tenho conquistado agora.
O casulo me trazia uma vida sem riscos, como também era uma vida apagada. Apesar de agora haver muitos riscos (que é de menor importância), pelo menos agora vivo. 

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