21 de agosto de 2011

Memórias que jamais desbotarão.

Gostaria de sair pelo portão de casa, correr e atravessar estradas, oceanos e milhas de distâncias. Correr e correr...
Querido leitor, neste exato instante você deve estar me julgando pelo exagero de minha utopia, mas essas palavras que escrevo, não escrevo em vão e a minha vontade de correr também não é em vão.
A força que há em mim é tamanha que não há mais espaço. A força de querer todas as pessoas que eu amo perto de mim e abraçá-las, uma, duas, três vezes, e se eu pudesse passaria a eternidade abraçando as pessoas que eu amo tanto, e que talvez elas mesmas nem saibam o tamanho desse meu amor. Queria esquecer das fronteiras, esquecer de todas as outras coisas sem tanta importância, e correr atrás das pessoas que eu amo tanto.  
Os anos têm corrido contra mim, mas não tem apagado as minhas memórias, doces memórias, ao contrário disso. Os anos, os meses, os dias, as horas, os segundos tem reavivado todas as lembranças que eu até havia esquecido.
Meus amados, passe o tempo que for, os papéis de suas cartas estarão amarelados, os presentes estarão desbotados e rasgados, talvez eu tenha o descuido de tê-los perdido, mas o meu amor não... esse nunca vai desbotar.

18 de agosto de 2011

Eu na Terra, você no céu.

Eu na Terra, você no céu. Enquanto você se diverte com seus novos amigos e desfruta de um lugar que certamente deve estar louco para me segredar, eu vou subindo os degraus para transformar os meus sonhos tão sonhados em realidade.
Feliz é sua adorada menina, transformando ela está a todo momento, com firmeza mas ao mesmo instante com muita delicadeza, aos pouquinhos ela se desabrocha, se revela e ultrapassa os espinhos que a rodeiam. Confesso que os espinhos me machucaram durante algum tempo, e estou certa de que ainda vai machucar.
Permaneci um bom tempo no casulo, mas cansada da vida morta e sem graça, resolvi sair. Apesar de não possuir asas como as borboletas, decidi alçar grandes voos (me refiro aos meus sonhos, que são muitos), decidi me revelar, me descobrir e redescobrir. Decidi viver, e deixar ser eu mesma. Não voltei para o casulo, nem pretendo voltar. Desde quando sai, o meu desejo é voar cada vez mais alto, não importa quão alto eu alcance, se eu cair, vou voar de novo. Por mais que minhas asas estejam machucadas, vou voar como posso. E ei de vencer. Assim chegarei ao ápice do meu degrau. Mas para ser sincera, minha meta não é atingir o ápice, e sim sentir o sabor de cada sonho vivido e realizado, porque o que me traz felicidade não é o que hei de conquistar e sim o que tenho conquistado agora.
O casulo me trazia uma vida sem riscos, como também era uma vida apagada. Apesar de agora haver muitos riscos (que é de menor importância), pelo menos agora vivo. 

Tempestade.


Dei um sopro forte e levei embora as nuvens negras que haviam pairado sobre meus ombros, e que aos pouquinhos fui espantando-os. Admito que  já estava cansada para suportar tamanha pressão até que um dia disse para mim mesma que eu era muito mais forte que a tempestade e que poderia mandá-la embora para o mais distante possível e que ela pudesse encontrar um lugar para se assentar. Era apenas uma questão de querer, e eu não queria servir de apoio para algo que sabia que não era meu.
Mandar a tempestade ir embora é mais fácil do que imaginava, basta soprar e ela vai longe. Mas sopre forte, com vontade. Por mais que ela esteja pesada, ela com certeza não é mais forte que você e sua vontade de querer ver a luz do sol se irradiando para todos os lados.
Ela foi embora, e neste exato instante, ela se assentou em algum lugar e creio que não volta, pois provavelmente ela ficou amedrontada com meu sopro forte.

15 de agosto de 2011

O que há por trás da pobreza dos países africanos...


Grande parte dos países africanos sofrem com a pobreza, a fome e a miséria, estamos cansados de saber mas não paramos pra pensar no verdadeiro porque disso. É claro, que falta investimentos na área de saúde, educação à essas famílias, nós sabemos que elas possuem grande quantidade de filhos, devido à falta de informação e métodos anticonceptivos, mas talvez ainda não tenhamos notado o “outro lado da moeda”. Talvez você leitor não tenha ainda visto que a cultura, e religião de muitas dessas famílias, não aceitam métodos anticonceptivos e nem mesmo os próprios preservativos que previnem contra doenças sexualmente transmissíveis, pois isso vai “contra” a sua religião e a vontade Deus, segundo eles. Então chegamos a grotesca conclusão (mas verdadeira), que essa pobreza dominante ocorre por causa das próprias pessoas.
Ora, Deus provavelmente não trouxe seres humanos ao mundo para passarem fome, e viverem na miséria, a vontade de Deus, é que todos possam ser felizes em sua passagem aqui na Terra, o que seria impossível com um grande números de filhos para tão pouco alimento e sem mínimas condições de higiene, saúde e até mesmo moradia. Esse tipo de assunto envolve assuntos delicados como a religião, que eu respeito cada uma em si, é claro, mas o que podemos concluir é que essa pobreza parte das próprias pessoas que sofrem com esse problema. Se um dia desejarem realmente uma condição de vida melhor, isso deveria começar por ter menos filhos enquanto as condições de vida não permitem que eles tenham uma boa saúde e alimentação.