10 de janeiro de 2017

Desnuda-se.

Entra no quarto deixa apenas a carne exposta, no entanto, não se desfaz das peças da sua arrogância. Tudo é sobre você, que se apodera friamente diante de uma nudez de alma. Tudo é sobre sua vaidade orgulhosamente colocada que sustenta sua autoestima alimentada pela nudez de uma alma, desconhecida, que se expõe aos prantos. 
A sede embebeda esse corpo de ódio pela avidez por sua alma vestida todo o tempo pela sua prepotência que utiliza constantemente para alimentar seu prazer. 

Vai embora deixando resquícios desse corpo, que se exibe com orgulho violento.

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