5 de maio de 2012

Informalidade de um sonho.

Por enquanto apenas sonho. Ainda não adquiri a maturidade perfeita para me virar em qualquer canto do mundo. Na verdade, não sei se realmente existe uma certa idade em que poderia me tornar madura. De acordo com meu ponto de vista (indiscutível), maturidade só se adquire quando alguma coisa dá errada e você passa a tomar cuidado para tentar fazer certo da próxima vez. Mas para isso, você deve errar primeiro, ou aprender com os erros dos outros. 
Pena que a minha mãe não pensa o mesmo. Esse é um dos pontos na qual eu e ela discordamos... A sorte é que não tenho pressa, e quando a hora chegar, o gostinho da vitória será bem mais doce. E sim mãe, eu a entendo. 
Quanto a aprender com os erros dos outros a única história que me serve de experiência, além de algumas que eu mesma já vivenciei (e achei o máximo), são as de Heloisa Schürmann e suas tempestades enquanto dava a volta ao mundo com a sua família dentro de um veleiro chamado Aysso. Que significa formoso, em tupi guarani. (Se isso vale como experiência). Desde então tomei gosto pela coisa, quando ganhei o livro que ela mesma escreveu quando eu deveria ter uns 10 anos. 
Sei lá, enquanto fico sentada tenho a impressão de que estou perdendo um punhado de coisas boas que acontecem nos quatro cantos do mundo. 
Poderia estar escrevendo sobre um monte de coisas que todo estudante pré-vestibulando deveria estar careca de saber. Quase sempre termino o dia sem ter feito a metade das coisas que deveria ter feito e mais uma vez não me conformo que nem sempre as coisas saem perfeitas. 
E é claro, talvez há alguns agora que devem estar me julgando pelo uso de gírias, e por algo tão pessoal e informal (?) Perfeição é algo que eu mesma gosto de me cobrar. E cobro muito. Mas cada momento, tem o sua essência. Tudo em uma dose certa. 
Enfim, pelejo. Enquanto a "maturidade" não se manifesta, ou ela ainda não tenha encontrado uma boa hora para chegar, faço as "malas" aos pouquinhos para que o mundo não me pegue desprevenida.




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